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  08 de Março – Dia Internacional da Mulher  
Uma homenagem a todas as árbitras do país

Florianópolis, 08 de Março de 2014 - No “jogo” do nosso dia a dia, elas estão ao nosso lado com carinho e compreensão nos ajudando a raciocinar para darmos aquele “drible” nos nossos problemas.

Se não conseguimos resolver alguma jogada é só “tocarmos a bola” para elas que tomam conta do ataque e nos ajudam a marcar todos os gols possíveis e imagináveis em toda a nossa vida.

A todas as mulheres, em especial às arbitras e as mães que lotam nossos estádios do nosso país, a ANAF agradece por ajudar a entidade a fortalecer, engrandecer e abrilhantar a arbitragem nacional.

Que hoje seja um dia especial, mas que em todos os demais vocês também sejam muito abençoadas.

Feliz dia Internacional da Mulher!

No Dia Internacional da Mulher, como forma de homenagear a todas as árbitras, nada melhor do que falar da pioneira do apito em nosso país.

Asaléa de Campos:

Precisou de muita determinação para conquistar o posto de primeira árbitra de futebol do mundo e garantir, pioneiramente, o direito feminino de fazer cumprir as regras no gramado.

Mineira, nascida em 1945 em Belo Horizonte e formada em Educação Física pela Universidade de Brasília, Léa Campos se apaixonou por futebol quando estava ainda na escola secundária, tornando-se centroavante de um time de meninas. Longe de ser masculinizada, foi Miss Belo Horizonte e dos Ex-combatentes antes de se dedicar à bola. Deixando a faixa de miss na gaveta, tornou-se jornalista esportiva nas rádios mineiras e relações públicas do Cruzeiro.

Conhecida como Léa Campos, a mineira foi a primeira mulher árbitra de futebol profissional do mundo. Ela cursou durante oito meses a escola de árbitros da Federação Mineira de Futebol, em 1967. O diploma dela, contudo, só foi reconhecido pela FIFA em 1971.

Como na época era comum dizer que a mulher tinha uma estrutura óssea inferior à masculina, Léa encontrou muitas dificuldades pela frente até conseguir legalizar o seu diploma, inclusive a oposição direta de João Havelange, que publicamente se dizia contrário à presença feminina no futebol. Durante três anos teve não somente que apelar ao presidente da República, como ainda submeter-se a exames e testes, a fim de provar que apesar de ser mulher, tinha condições físicas para exercer a profissão.

Conquistada a etapa legal, Léa apitou jogos em gramados de quase todos os estados brasileiros, menos em São Paulo – na época, a Federação Paulista considerava ilegal o exercício da função de juiz por uma mulher.

Ganhando cada vez mais espaço, foi para a Copa Mundial de Futebol Feminino no México, representando o Brasil como árbitro. Sua carreira foi vitoriosa. Apitou centenas de partidas na Europa e nas três Américas, sem nunca receber reclamações pelas suas arbitragens. Encerrou a carreira em 1974 após um acidente de ônibus que case lhe custou a vida.

Hoje, centenas de mulheres trabalham nos campos do país. Se considerarmos que, nos campos de futebol, a mulher ainda não conseguiu dar o apito final da igualdade, Asaléa de Campos merece todos os louros do mundo, por ter garantido pioneiramente o direito feminino de fazer cumprir as regras no gramado.

Dia Internacional da Mulher

Celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a idéia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

Fonte: ANAF - com informações da Wikipédia, internet e texto adaptado da FPFS.


 

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